terça-feira, 17 de julho de 2012

A Estrada de Salles e O Caminho de Si




A Estrada de Salles e O Caminho de Si
A palavra – caminho – em seu significado literal é faixa de terreno, mas também pode representar a vida que seguimos; os rumos que definimos para a nossa destinação diante do que nos acontece.
O filme “Na Estrada” de Walter Salles, uma adaptação do livro de Jack Kerouac, é o caminho do jovem escritor Sal Paradise, uma versão da vida do próprio Kerouac, que após a morte de seu pai conhece Dean Mouriaty e passam a compartilhar aventuras e desventuras na estrada durante cinco anos.
Embora Sal seja o narrador, a alma do filme é o seu amigo Dean, um rapaz que vive a vida buscando se atordoar para se afastar de sua angústia.
Quantos criam uma vida extremamente intensa, tentando fugir de si mesmos, como se pudessem se desconectar dos próprios sentimentos.
No mundo interno de Dean o outro é apenas um instrumento para realizar seus desejos, não importando o quanto fere, o quanto desilude sonhos de quem o ama.
Os “Deans” da vida para serem por nós reconhecidos exigem malícia, pois não apresentam semblantes que carregam um punhal invisível capaz de machucar os corações e os sonhos de quem deles se apegam.
Em torno deste personagem malicioso, sedutor está, Marylou a garota fetiche de 16 anos, Carlo o poeta melancólico também apaixonado por Dean, o escritor Sal e Camille sua mulher mãe de seus filhos. Para além desses, orbitam outros personagens em seus mergulhos de desilusão perdas e rupturas, nos sinalizando que a vida que vale a pena ser vivida é aquela em que uma pessoa se apropria com determinação de sua trajetória.
Ao longo dos cinco anos dessa história, vamos percebendo o quanto Dean não se sensibiliza com a dor do outro. Caberá a cada um, observar o que acontece e tomar consciência da necessidade de agir para a preservação de si, realizando a difícil tarefa de se desesperançar e desistir de um amor, de um sonho e de uma amizade.
Pois é, difícil mas muitas vezes inevitável desistência.
Marylou o abandona ao desistir conquista-lo. Decide renunciar aos seus sonhos apaixonantes e transgressores para ingressar na vida sublimada que o princípio da realidade exige. Casa-se com um marinheiro para construir uma família.
Este momento de Marylou é a representação do rito de passagem de um sonho idealizado para a construção madura da vida. Para conseguirmos realizar esta transição, precisamos como ela dar um adeus definitivo sem nos permitir olharmos para trás. Exatamente o oposto da saída da mulher de Ló na destruição de Sodoma... Se olharmos não querendo abandonar nossos antigos caminhos paralisamos petrificados.
Camille, sua mulher, representa a ponderação e o desejo de Dean por uma estrutura e estabilidade que a sua natureza neurótica o impede de manter-se. Ela após intermináveis tentativas de compreensão, o expulsa de casa definitivamente, num momento de resgate profundo de si mesma, quando percebe que todos os recursos de tolerância a levariam para uma vida de solidão acompanhada. Quantas pessoas se expõem a este duro contexto por não conseguirem assumir o controle das próprias vidas.
Dean prossegue em sua coerência de indiferença e egoísmo até com o seu grande parceiro Sal ao abandona-lo deixando-o no México inteiramente só, num momento de absoluta fragilidade física. Sal se vê obrigado a realizar que aquela amizade deveria ser rompida. As lágrimas que naquele instante correm daqueles olhos desamparados, expressam a percepção que às vezes temos que não podemos mais amar aquele amor.
Dean irá abandonar e desamparar a todos que o amam, num impulso de repetição inconsciente do que o seu pai fez, desaparecer.
Aparecer e desaparecer, abandonar e ressurgir são os movimentos que o seu inconsciente o faz viver.
Todos temos um Dean dentro de nós..
Igualmente, temos também um Sal...
A questão é: Qual deles está conduzindo você na estrada?
O filme fala forte sobre o desejo de liberdade, mas fala também sobre o aprendizado que precisamos ter para retirarmos de nossos olhos a inocência em pensarmos “que no fundo, bem no fundo, ele é bom”, para entender que às vezes a bondade de uma pessoa está tão no fundo, coberta por inúmeras camadas de egoísmo que ela não conseguirá surgir na vida. A bondade de Dean está soterrada pelas suas neuroses.
Numa das últimas cenas do filme resume o que parece que Jack Kerouac quis evidenciar como lição maior daquela estrada de cinco anos... ... Saindo de sua casa para um show, Sal reencontra Dean após o México. Dean está desamparado, só e tenta encontrar em Sal corrimão para se segurar diante do seu já deteriorado e trôpego equilíbrio emocional. Sensibilizado, emocionado mas firme em sua maturidade, Sal diz olhando nos olhos do ex-parceiro – “Gostaria de não precisar ir ao show de Jazz, mas preciso ir”.
Existe uma expressão popular “Mandar-se dizer na estrada” que significa ir embora, partir. Sair de um ponto para outro.
Tem momentos na vida que temos que tomar a decisão e o rumo que a razão nos aponta, mesmo que nosso coração esteja reticente e balançado.
São os momentos que precisamos como Sal “Mandar-se dizer na estrada” e partir para Pôr-se a Caminho da Boa Direção.


Assistir Na Estrada de Walter Salles com esses olhos psicanalíticos me fez apreciar muito este belo “on the road”.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

A Repetição Sonolenta de Si


Outro dia abri os olhos pela manhã e chovia. Resolvi ficar mais um pouco deitado, sem aquela pressa que o céu azul às vezes nos impõe e fiquei a pensar na pessoa que eu iria encontrar naquela semana após muito tempo.
Veio-me, neste devaneio dominical, o desenho da imagem dela no modo de ser, suas cenas, interjeições, suscetibilidades, corte de cabelo e pensei num sobressalto de percepção “Ela é a mesma desde sempre. Carrega numa valise trancada de si todos os seus eternizados aspectos”.
Somos afinal prisioneiros deste si mesmo?
Somos fadados à prisão perpétua de nossos caracteres?
É certo que precisamos do hábito para estabelecer um cotidiano produtivo, necessitamos também de coerência na nossa maneira de ser, no nosso modo de pensar. Para não parecermos seres esquizoides, temos uma linearidade na nossa edição diária de si mesmo.
Mas será que precisamos repetir todos os aspectos para sempre?
Uma vez li a declaração de um escritor que dizia que escrever um romance e construir um personagem exige sair de si mesmo. Exigia dele pensar através da ótica do contexto daquela história e o exercitava ver às vezes uma mesma situação sob uma nova psicologia.
Esteve em Paraty para um debate na FLIP deste ano, a escritora americana Jennifer Egan, que venceu o prêmio Pulitzer 2011 de ficção com “A Visita Cruel do Tempo” e em entrevista declarou: “Eu sinto que em tudo que faço estou sempre tentando evitar ao máximo o meu ponto de vista familiar demais” – e ela prosseguiu – “Para mim, escrever é um tipo de fuga. Não no sentido negativo, mas a diversão em escrever está na possibilidade de experimentar esse outro ponto de vista”. E, concluiu: “É um desejo comum ao ser humano, o de poder se tornar uma pessoa diferente por algum tempo”.
Queremos muito nos libertar de compromissos, pessoas, mas uma grande liberdade a ser desejada e treinada é aquela de decretarmos a nossa liberdade de experimentarmos um novo modo de ser no corpo, nas ideias, nos programas como se estivéssemos delineando uma pessoa que diga um novo texto ao mesmo contexto, diante de sua história.
Rotinas devem ser quebradas para experimentarmos o reacender do paladar... Vamos ao cinema, ao teatro, mas não precisa ser só as sextas feiras. Como alguns afirmam, “Para quebrarmos a rotina jantamos fora todos os sábados”. Original, não? Podemos sempre recorrer a um novo filme, mas podemos também experimentar uma nova estreia de si mesmo.
Mudamos móveis de lugar, mudamos cores nos tecidos, nas paredes, nos carros, mas vivemos por vezes com a ideia de que nosso modo de ser não pode ser modificado. Condenamos com isso a nossa alma a uma prisão perpétua de um repertório rígido e único de pensar e de viver.
Se não posso modificar a pessoa que iria encontrar naquela semana, posso transformar a que sou e que irá encontrá-la. Comecei logo pensando como um escritor de mim mesmo diante de um novo capítulo da minha história:
– Na manhã que acordei, vi que o sol que me faz sempre levantar e correr, naquele domingo estava oculto pelas nuvens e resolvi, como o céu, pensar o meu dia de modo diferente, para não fazer a repetição sonolenta de mim mesmo. 
Mudar é libertar a nossa alma da prisão perpétua de um si sem transformação.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

A Coisa Mais Bela: Um Aperto de Mão


O filme “La Prima Cosa Bella” de Paolo Virzi, que concorreu ao Oscar na categoria Melhor Filme Estrangeiro, fala sobre Bruno, um professor desinteressado, sem grandes vínculos as pessoas, que vive em Roma quase desejando ser um desaparecido na vida e desaparecer de sua família.
Bruno era um homem de ressentimentos, sofrimentos silenciosos, que o torturavam e o desvitalizavam. Sua mãe, sua irmã, cunhado e dois sobrinhos moravam em Livorno, sua cidade natal, de sua infância e adolescência... Para muitos, como para ele, se distanciar geograficamente parece a solução. No entanto para se manter na fuga, precisa-se conservar a dor que a motiva.
A distância não nos protege dos fantasmas que não exorcizamos, pois eles permanecem em nós renovando as lembranças e vampirizando a nossa vitalidade para viver. A conservação dos grandes ressentimentos cria a melancolia e a anorexia afetiva.
Qualquer ser humano se alimenta dos afetos dados pelas pessoas, de suas palavras, olhares e gestos. Precisamos deles para alimentar o nosso mundo psíquico.
Um grande ressentimento, uma grande mágoa fecha as aberturas para todos os afetos. Uma pessoa ressentida se torna defendida, carente e com o tempo amarga, agressiva e incapaz de criar vínculos profundos e duradouros.
Bruno acaba se vendo obrigado, por sua mãe estar na fase terminal de um câncer, a reencontrá-la. Reticente, enrijecido na alma foi resgatando pouco a pouco o menino que havia dentro dele e com os olhos de um adulto refaz o percurso do destino passado.
Descobre em sua mãe, uma mulher corajosa e que por amor aos filhos e para criá-los se submeteu a situações delicadas e controversas moralmente. Qualquer pessoa cresce, quando começa a lançar um olhar de compreensão aos limites do outro. Qualquer pessoa se humaniza, quando percebe que na vida as pessoas não acontecem para nós como precisamos: elas acontecem como podem e assim também seremos em relação às outras.
As pessoas não são desenhos que vão se encaixar totalmente em nossos vazios, nos fazendo sentir plenos e absolutos. A renúncia a ideia de plenitude absoluta é um grande salto a capacidade de viver e sobretudo uma aproximação a felicidade.
A desconstrução de determinadas premissas infantis e utopias do absoluto no amor, nos liberta e nos aproxima da satisfação, da serenidade, da lucidez e do perdão.
Como Bruno o fez, pouco a pouco, ao lançarmos um olhar generoso e aberto a compreensão, passamos a conseguir nos alimentar dos gestos imperfeitos, mas habitados de amor incondicional por nós.
Qualquer alimento deve ser lavado e retirado dele as partes comprometidas. Se nos alimentamos também psiquicamente das pessoas, devemos purificar através das nossas compreensões os gestos poluídos.
Há sempre um amor a se resgatar em nossa vida.
Perdoar o destino para se libertar é soltar das duas mãos a indignação datada, para ter mãos livres para cumprimentar o obrar de um futuro de reinvenção da vida. É dar uma destinação mais inteligente ao destino por vezes tão indiferente a nós.
Nesta semana tivemos a cena de “Um Aperto de Mão Para a História”. Em Belfast a rainha Elizabeth aceitou o aperto de mão oferecido pelo ex-comandante do Exército Republicano Irlandês (IRA) e hoje vice-premier da Irlanda do Norte, que não curvou a cabeça, assim como ela não respondeu aos votos que ele desejou. No entanto, tais ressalvas não minimizam e enfraquecem a importância do ato. Ela de verde, símbolo da esperança, soltou como ele a mão ofensiva para abrirem a mão para uma paz depois de 30 anos de tantas mortes.
Dizem, que o céu e o inferno são aqui. Mas se pudermos contribuir para o aumento da extensão da paz, neste “aqui” interior estaremos cultivando “La Prima Cosa Bela”.


terça-feira, 26 de junho de 2012

Vik Muniz e sua Poesia da Reciclagem

A foto do resultado do Projeto Humanidade, do artista Vik Muniz, me deu um grande impacto. Uma imagem de força, beleza e originalidade. Abraça todo o espírito da Rio+20. Reunir a degradação e dar uma nova forma para deixar o planeta bonito e sadio, como a "instalação" feita com a Baía de Guanabara, o Pão de Açúcar e o entorno destes pontos.
Foram utlizados 1,3 toneladas de lixo constituídos de garrafas pet, latas, papéis, sacos plásticos e até chapas de raio-x. Tudo transformado em arte, e em mensagem de vida. Pega-se restos, sem destinação nobre, elementos sem utilidade aparente, itens desprezados, reúne-se criativamente e recupera-se.
Abandonadas, essas mesmas coisas se tornariam poluentes e de decomposição extremamente lenta.
Vik Muniz, artisticamente, falou de maneira poética sobre o que podemos fazer na vida:
Pegar uma coisa e transformá-la em outra. Conceber uma saída ao que parece sem saída.
Realizou a Metáfora da Sublimação.
Sublimação o que é?
Colocar a energia da sua dor, de seus sentimentos opressores e transformá-los em algo produtivo e criativo.
Quando um compositor imagina em sua mente e "alma" a sua próxima obra; quando um estilista "alma" uma roupa; quando um decorador "alma" um projeto; quando uma anfitriã "alma" a mesa para o jantar; quando um cronista "alma" a sua crônica, quando um cirurgião “alma” a cirurgia, todos estão usando a fértil criação aliada a conhecimentos e a energia dos próprios sentimentos. Ou seja, colocam as energias dos sentimentos ruins e as inserem em uso transformador. Reciclam.
Quando estamos tomados por sentimentos difíceis, devemos tentar utlizar o afeto e a sua respectiva energia quantitativa em algo a fazer.
Sentimentos degradados, poluidores da alma se transformam em ações, projetos e tornam a nossa vida mais viável apesar dos pesares.
Sublimação pode ser a mudança de um estado psíquico para outro. Pode ser visto como uma ecologia emocional.
O psicanalista Caio Carrido assim reflete "...Mas me pergunto se o verdadeiro sentido que podemos dar à vida é o de que somos todos "artistas" de alguma forma".
A criação de uma vida, a recriação cotidiana dela nos leva ao compartilhado, ao outro, ao mundo. Ir para o mundo criando é renascer. Viemos ao mundo porque fomos criados, e nos inserimos nele mais fundo em cada recriação.
A vida é gerada na criação e mantida na recriação dela.
Como o Projeto, pegue os resíduos dos sentimentos que se permanecerem estragam nossa alma com peso e sofrimento e conceba uma forma reciclada a sua vida.
Na Tela de Vik Muniz tudo o que era lixo, se compos em arte e se transformou em luz, forma e cor, ao invés de dor.

Imagem: Obra do artista Vik Muniz feita com material reciclado na Rio+20

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A Humanidade da Sua Resistência

Humanidade 2012 - estrutura monumental montada no Forte de Copacabana. 
Crédito: Divulgação


A fila para entrar na exposição concebida magnificamente por Bia Lessa no Forte Copacabana, batizada de Humanidade 2012, continua se renovando. A espera é de em média duas horas.
Para tentarem acolher esta enorme procura, aumentaram o horário, fixando o fechamento às 22:00h com a última entrada às 21:00h.
Não há um modo de acelerar a entrada na exposição, pois a estrutura montada tem um limite de resistência determinado a cinco mil pessoas.
A lucidez dos projetistas está em determinar e fazerem respeitar esse contingente máximo. Mesmo diante de uma eventual pressão para acolherem um pouco mais, o limite deve ser seguido.
A consciência do grau de suportabilidade mantem com rigor o fluxo possível para a preservação de tudo.
Essa estrutura e todo o seu cálculo de suportabilidade me fazem pensar na nossa estrutura psíquica, que é também concebida como um projeto. E, como tal precisa de uma determinada engenharia e previsões de suportabilidade e manutenções.
Nossa estrutura nos fornece a capacidade análoga a da exposição, de acolhermos sob nossa responsabilidade direta sem partilhas um certo número de pessoas e os respectivos pesos inerentes a responsabilidade que temos em relação a cada uma delas.
No nosso imenso pavilhão psíquico, vamos colocando tantas coisas e pessoas: trabalho, telefonemas, marido, mulher, filhos, sogra, sogro, mãe, pai, irmão, menos horas de sono e mais horas de atividade. Parece que quanto mais eficientes somos, sucesso garantido e a fila para acolhermos aumenta. Até quanto? Até quando?
Portanto já é fácil compreender que quando uma pessoa se sente desabando, está ultrapassando o limite de sua resistência.
De onde surge essa resistência?.
O famoso Ego é o fornecedor da resistência psicológica e é também o sinalizador da chegada aos limites.
Por isso é muito bom aprender a ler as mensagens que ele envia a nós.
Ter este saber bem sabido, é se capacitar da organização de si mesmo diante das sucessivas demandas de responsabilidade que a vida nos apresenta.
Em uma entrevista para o Caderno Ela de junho, a Chefe de Gastronomia Flávia Quaresma, narra que percebeu que havia algo errado depois de uma crise de labirintite, ainda no Carême, e de ter trocado o menu de uma festa. Juntou, o diagnóstico médico de estresse e colesterol altíssimo à percepção de que estava vivendo apenas para o trabalho. Decidiu mudar.
Freud afirmou que a tensão interna é sentida pelo Ego como desprazer.
A partir deste dito freudiano, podemos começar a identificar a nossa chegada ao limite de suportabilidade. Quando começamos a acordar sentindo um desprazer que nos acompanha durante o dia e se renova em outros. Atenção: Sinal Amarelo. Estamos acolhendo mais de "cinco mil" pessoas e temos que nos organizar com coragem para estabelecer prioridades e esperas.
Pense. Se os organizadores da exposição no Forte Copacabana, sentissem culpa e por causa dela abrissem o espaço para todos de uma só vez, o que aconteceria?
Teríamos uma catástrofe.
Pois é... Preciso dizer algo mais?
Mas vamos mais um pouco em nossa compreensão.
Uma pessoa desaba pelo desânimo que o Ego começa a fornecer. Se não o escuta neste primeiro sinal, ele manda outro, a irritabilidade. Não tem gente que parece “Pessoa Granada”: você encosta e ela explode? Hummmm... Já está com a estrutura comprometida... o desabamento e o Sinal Vermelho virão, em breve...
Vontade de nada fazer, tédio, irritabilidade, ressentimentos adquiridos por excesso de suscetibilidade, mudanças de humor bruscas, falta de foco. Atenção. A Estrutura Ruiu.
Estabeleça espaço só para você.
Observe, todo estabelecimento fecha um dia para receber os cuidadores. Naquele dia, não há espaço para acolhimento, é só para manutenção e cuidados. Um Tempo para você se entregar à mão dos manutenciadores e nunca precisar desabar para se reconstruir.
Flávia Quaresma tatuou no braço esquerdo a expressão latina "Memento Vivere", algo como "Lembre-se de Viver".
Ponha na sua geladeira, na sua agenda, na sua culpa e em seu coração:
Projeto Humanidade 2012 - Lembre-se de Viver

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Projeto Humanidade em Si


Golfinhos na Baía de Guanabara 
óleo sobre tela de Henrique Telles

Olhando a estrutura montada no Forte Copacabana, onde é palco para a exposição Humanidade 2012, pensei que aquela impressionante instalação equivalente a um prédio de seis andares, foi inventada, antes de tudo, na mente de alguém.
Sem essa criação não haveria esta beleza a ser vista. Como descreveu Zuenir Ventura em sua crônica no O Globo, "...atravessando umas quinze salas, realiza-se uma deslumbrante viagem ao centro da aventura humana na sua relação com a natureza..."
Quando fui correr no domingo, a fila de entrada chegava quase ao Arpoador.
A exposição também pode ser vista como um paralelo a nossa Humanidade no Mundo Mental. Subindo a primeira rampa chega-se ao Mundo em Que Vivemos. Ali podemos fazer equivalências reflexivas em relação a nossa consciência, pois é a partir dela que entramos no Mundo Que Somos. Continuando a visita, chegamos a segunda parada entitulada Mundo Dividido. E ali podemos pensar que de um lado está o que somos e do outro, tudo que poderíamos ser. Mostradores digitais registram em tempo real a acumulação de bens no mundo. Pois é aí que reside o X da questão. Alguns querem viver toda uma existência apenas conquistando uns bens internos básicos e com isto conseguir conceber um projeto de vida com conforto, segurança, prazer e felicidade.
Não dá!
Por que?
Porque para evoluir sem poluir precisamos colocar bons recursos no aparelho psicológico. A nossa Máquina Produtora de Ideias, nossa mente, tem que estar munida de capacidade, de conhecimentos para produzir pensamentos e percepções para uma vida positivamente viável e confortável.
Ambientes internos poluídos com agentes de pessimismo, culpas inúteis, complexos e ressentimentos datados, fazem nossa Baía Mental Interna ficar inabitável para as vidas que nos alimentam na nossa existência. Pois estar vivo é uma coisa, saber existir bem nesta vida é outra coisa.
Na Baía de Guanabara, há dez anos era possível pescar 18 mil toneladas de peixe e agora só é possível 7 mil toneladas.
A cada segundo, 14 mil litros de esgoto são despejados sem tratamento nesta Baía. Pois é... e tem pessoas que só poluem a Baia Mental despejando lixos em si mesmos.
Nos anos 80, cerca de 500 golfinhos viviam na Baía. Hoje não passam de 40.
São 460 golfinhos que não suportaram mais viver nestas águas...
Tem gente que acha que nada disso em relação ao planeta é de fato significativo. Igualmente, tem gente que continua poluindo a si mesma sem perceber que as toninhas que vivem em nossas águas internas capazes de promover em nós movimentos de alegria e saltos de superação vão, pela poluição de nossos sentimentos, desaparecendo do planeta interno chamado Psiquismo...
É hora de compreendermos que o refinamento, a reciclagem dos bons sentimentos e o tratamento dos sentimentos e das ideias poluentes são acordos de amor próprio e respeito a própria natureza.
Promova a despoluição em si.
Limpe a sua vida.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Quem já não sofreu uma grande decepção?



Quem já não sofreu uma grande decepção?
É difícil viver a decepção em relação a uma pessoa.
Somos alimentados pelos sonhos da plenitude, das histórias de sapos que se transformam em príncipes, de sapatos que nos levam a Cinderela. 
Quem gosta de viver a história do fim para o começo: da Cinderela que só permanece o sapato, e o príncipe que contém o sapo?
Apreender a inversão do conto nos torna mais capazes de viver a vida real com muito menos sofrimento.
Esperamos que as pessoas aconteçam na nossa vida com a precisão de nossas necessidades.
Da diferença entre o enorme grau de nossas expectativas e a vida real, surgem nossas frustrações e raivas.
Raivas por vezes alimentadas como um sinal de indignação.
Nina, na novela Avenida Brasil, quer a cabeça de Carminha, Salomé na ópera de Strauss quer a cabeça do profeta João Batista por ele ter negado beijá-la e Elize desejou a cabeça de seu marido Marcos no caso Yoki.
O que explica as vinganças brutais?
O que explica os ressentimentos crônicos?
Quando alguém fica remoendo um trauma afetivo, se não elaborar, vira obsessão. Se torna o que em psicanálise chamamos de Catatimia quando surge o plano vingança.
Vingança não é defesa.
É psicose. 
Pois é.
Todas as três queriam a cabeça, mas acabam perdendo a própria.
Portanto... a melhor vingança vem pela construção do enfraquecimento do outro em si mesmo. Como?
Cresça, cresça muito. 
Pois crescendo se abre espaço dentro de nós e a frustração e a raiva se tornam menores, pela proporção de nosso novo tamanho. 
Espaços maiores, menos possibilidade dos acontecimentos ficarem entulhados.
O que antes não cabia na sua existência sem sufocamento, agora com o seu crescimento caberá na sua essência com menos sofrimento.


Imagem: GettyImages

terça-feira, 12 de junho de 2012

Ser Forte




Tire todas as resistências, o que restará senão uma fusão, talvez um corpo morto.
Resistir é um processo existencial e essencial a vida.
O nosso Eu usa a resistência como uma defesa quando algo está em conflito, quando mesmo alguma coisa que nos ameaça acontece...
Ele consegue criar um equilíbrio pela força oposta que dispõe ao que é introjetado.
Se você tem algo na mão e solta, o que acontecerá?
A força da gravidade vai atrair o objeto e levá-lo ao chão.
Não é assim conosco? Somos derrubados quando não temos resistência para se opor a um empurrão.
Somos também derrubados quando o nosso Eu não está munido de força para o enfrentamento.
Se sua estrutura está fraca você cai por tudo... por uma palavra... por um olhar transversal... por uma mão boba... Fracos até sopro de pensamento maldoso nos derruba.
Para você levantar um peso de ginástica o que precisa fazer?
Pois é, faça igual. Não importa o tamanho da sua estrutura, nem sua genética pois exercitando se fortalece até os magrinhos. Depende apenas de uma decisão.
Exercite os seus pensamentos. Exercite suas ideias, exercite sua fé intelectual. Com certeza, após um tempo bem alimentados de bons conhecimentos e exercitados quanto aos enfrentamentos o que parecia impossível vai caber na palma da sua resistência.
Ser forte é também uma questão de desejo.

Quando algo acontece
E em você aconteceu.
É porque o que acontece
Atingiu o seu Eu.
Se não mais o Eu
Se sente atingido,
O que acontece,
Não mais aconteceu...

Imagem: GettyImages

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Sejamos Vida!

Quem um dia não se sentiu fraco e ansioso diante de uma decisão na vida?
Quem também não se sentiu igualmente ansioso diante de algo que precisava falar?
Todos nós temos um lado inseguro que nos leva a se ver pequeno para as caminhadas.
Como na obra de Cervantes, O Homem De La Mancha, somos um Sancho Pança, bom, meio atrapalhado e sem muita estrutura para as iniciativas. Através dos olhos fracos desse nosso lado, a visão da vida é meio assustadora. Esses olhos frágeis nos paralisam.
Sancho Pança, para trilhar caminhos desejantes, precisou ter a frente a maturidade e a audácia de Dom Quixote. Aliás, o fidalgo que se transforma no herói de La Mancha só se transformou em cavaleiro e defensor dos fracos aos quarenta anos. Nesta idade colocou sua armadura e foi realizar Sonhos que antes pareciam impossíveis.
Podemos ler esta obra como uma jornada de construção da capacidade de enfrentamento, que começa a se tornar mais visível aos quarenta anos. Não é mesmo assim a vida?
Parece que chega um momento em que a construção de um herói interior se faz imprescindível.
Como na mitologia grega, Aquiles faz sua jornada apesar e com seu calcanhar e Dom Quixote carrega atrás de si para onde for o nosso Sancho... Todos fazem sua jornada como nós devemos construir um modo de seguir, aonde nenhum avião, trem ou navio podem levar, pois não se trata de um caminho geográfico mas psicológico.
Como em O Mágico de Oz, podemos sair de uma Kansas pálida e sonolenta para Além do Arco Íris.
Sejamos Dorothy, Aquiles, Dom Quixote. Sejamos o herói certo para cada história de nossa vida.
Sejamos Vida!
Imagem: Don Quixote - de Pablo Picasso

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Reflexão

Todos nós guardamos a nossa infância e dela em nossos dias de adulto conservamos o medo... Que nos envolve... nos sinaliza... Esperar que acabe é renunciar. Guardamos nossa meninice medrosa... mas para contrabalançar temos que colocar ao lado a meninice audaciosa.
Como tão bem disse Brecht, "Tenha medo sim, mas mergulhe assim mesmo que no fundo a lição te espera."

Imagem: GettyImages

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Se escolha...

Por mais que façamos teremos sempre que nos escolher. Se não nascemos por escolha, temos que nos escolher como ser nascido e, dentro desta perspectiva, escolher realizar esse ser que temos que assumir, dando um sentido pessoal a vida. Se não escolhi nascer sou livre para escolher renascer quantas vezes desejar. Só escapamos da prisão do destino se escolhemos a liberdade da destinação que nos damos. Quem sabe que Ronaldinho, o recem ex do Flamengo, não está desistindo de renascer como jogador... Para ser temos que todo dia renascer para os nossos propósitos.


Imagem: "Garota diante do espelho" de Pablo Picasso - 1932

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Pensamento...



"O controle em si mesmo dos aspectos indesejáveis potencializa a nossa segurança íntima."

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Reflexão



Estamos uns com os outros nesta vida para distribuir confiança e coragem para seguirmos com menos descaminhos. Assim a vida se faz mais possível.
A desagregação desintegra fora e dentro de nós. Quando a força desintegradora se faz dominante os elos da homeostase são destruídos. O que é a doença invencível senão o retrato do domínio da própria força desintegradora? Coesão é a formação, é vida.
Cada um oferecendo a quem ama uma parcela de confiança e outra de coragem para que possamos ser sempre confiantes e corajosos.
Um beijo através da reflexão do tema da aula desta semana.
Manoel Thomaz

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Atenção: Feriado



Caros alunos,

Devido ao feriado de 1º de maio, não haverá aula também no dia 02, quarta-feira.
Retornaremos nos dias 08 e 09 de maio.
Agradecemos a atenção e desejamos à todos um ótimo feriado.


Grupo de Estudos Pensar
do Prof. Manoel Thomaz Carneiro

domingo, 15 de abril de 2012

Reinventar

Lata de sopa Campbell's, 1968, acrílico e liquitex, 91, 5 X 61 cm, Coleção Ludwig

Como bem disse Goldin: "Os grandes artistas fazem arte com o que têm ao seu alcance."
Andy Warhol fez com uma latinha de sopa uma grande obra. Por que não podemos fazer com um armário vazio de latinhas que contenha apenas alguns temperos, uma outra história semelhante a de Warhol? A genialidade do artista não está na variedade de opções que ele encontra no mundo real mas, nas oferecidas pelo seu mundo criativo.
Grandes vidas são feitas, as vezes, com pequenas latinhas.
Manoel Thomaz

segunda-feira, 5 de março de 2012

Iniciando esta semana...

Vamos começar esta semana o curso "Ventos Favoráveis - Reinvenção da Vida".
A história da humanidade é essa brincadeira de dizer não à realidade não desejada. Como bem diz o psicanalista Magno: "Quando alguém diz, quero atravessar a parede: inventa-se a porta."
O filme "O Artista", ganhador de tantos prêmios neste ano, aborda esta capacidade que temos, como artistas da vida, de reinventarmos um novo modo de continuarmos escrevendo uma história.
Aprender é uma excelente porta inventada contra a incompreensão.

domingo, 4 de março de 2012

Novo curso inicia esta semana



O novo curso do Prof. Manoel Thomaz, inicia esta semana, nos dias 06 e 07 de março, conforme o programado.

Contamos com a presença de todos nesta volta às aulas.

Mais informações em:

Contato: (21) 9983-5751 (com Ilana)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Volta às aulas

Depois das férias com todos os seus festejos, estaremos de volta às aulas na semana que vem.
Não percam a aula inaugural nos dias 06 e 07 de março, das turmas de 3ª e 4ª feira respectivamente.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Ventos Favoráveis - Reinvenção da Vida


clique para ampliar


"Os ventos que as vezes tiram algo que amamos,
são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar..."

Bob Marley

Turma 3ª feira das 14:30 h às 16:30 h
Início: 06 de março - Término: 24 de abril

Turma 4ª feira - Turno da Tarde das 14:30 h às 16:30 h
Início: 07 de março - Término: 25 de abril

Turma 4ª feira - Turno da noite das 19:30 h às 21:15 h
Início: 07 de março - Término: 25 de abril

Valor da mensalidade: R$ 360,00
Centro de Eventos do Ed. Leblon Corporate - R. Dias Ferreira, 190 - Leblon
Informações e reservas: (21) 9983-5751 (com Ilana)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

3.000 visualizações

Agora no início de 2012 chegamos a marca de 3.000 visualizações, em pouco menos de 3 anos de existência do nosso blog.
Como podem ver, tivemos acessos nos EUA, Portugal, Alemanha, Rússia, Canadá entre outros países.
Fica aqui o agradecimento de toda a equipe do Grupo de Estudos Pensar para todos os que se interessam e participam do nosso grupo.
E aguardem as novidades...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Um novo ano está chegando...


"A medida que entramos em um novo ano, alimentamos nossas ambições e nossos sonhos. Haverá momentos em que o destino nos ajudará, e outros em que o desespero tomará conta de nós, mas precisamos continuar. Precisamos avançar. Porque são aqueles que seguem em frente, que tem a maior chance de conseguir o que desejam. Vamos seguir com determinação, e essa determinação será, de alguma maneira, recompensada."

Neil Somerville

Imagem: GettyImages

domingo, 11 de dezembro de 2011

"Intouchables"

Cheguei em Paris e encontrei um grande fenômeno de bilheteria na França: "Intouchables".
O filme fala exatamente sobre aqueles em que o destino, sem pedir licença, traz o drama, mas com a graça de viver, a força deste destino não atingiu a essência. A Alma permanece. Sua inteligência faz sua essência intouchable a douleur, ou seja intocável à dor. Baseada numa história real de um homem muito bem sucedido em Paris que sofre um acidente de ultraleve. Imperdível!
O lema é este: "Para algumas coisas devemos fazer nossa alma Intouchable."

Imagem: GettyImages

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

domingo, 4 de dezembro de 2011

Férias!

Chegou dezembro... chegaram as férias...
Teremos uma pausa em nosso curso que retornará em março de 2012 ao sopro de Ventos Favoráveis!
Aguardem...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Troféu Beija-Flor para nossa aluna Gisella Amaral

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O Rio Voluntário homenageia nossa aluna Gisella Amaral com o Troféu Beija-Flor 2011, pelo seu trabalho humanitário em nossa cidade.
Todos os alunos estão convidados para a entrega do prêmio no dia 30 de novembro, às 13h no Teatro SESI, Av. Graça Aranha, 1 - Centro - RJ.

Parabéns Gisella!

Manoel Thomaz
Grupo de Estudos Pensar

sábado, 12 de novembro de 2011

Feriado de 15 de novembro

Lembramos aos nossos alunos, que nesta semana, dias 15 e 16 de novembro, não haverá aula e retornaremos nos dias 22 e 23 de novembro, nas turmas de 3ª e 4ª, nos horários habituais de cada turma. Até lá e um bom feriado à todos.

domingo, 30 de outubro de 2011

Atenção ao horário das aulas devido ao feriado dia 02/11

Caros alunos, devido ao feriado do dia 02 de novembro, haverá mudanças nos dias das aulas de 4a. feira:

1) A turma de 3ª feira não sofrerá alteração, será normalmente no dia 01/11 no horário habitual.

2) A turma de 4ª feira à noite, terá sua aula nesta terça-feira, dia 01/11 às 19:30h.

3) A turma de 4ª feira à tarde, terá sua aula na quinta-feira, dia 03/11 às 14:30h.

Estas mudanças são necessárias devido a disponibilidade do espaço onde realizamos nossas aulas.
Contamos com a compreensão de todos.

Cordialmente,
Grupo de Estudos Pensar
do Prof. Manoel Thomaz Carneiro

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ATENÇÃO: FERIADO

Caros alunos das turmas de 4ª feira (tarde e noite),

Devido ao feriado de hoje, dia 12 de outubro, as aulas de 4ª feira serão transferidas para 5ª feira, à tarde e à noite.
Aguardamos vocês.

Grupo de Estudos Pensar
do Prof. Manoel Thomaz Carneiro

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Dia 09 de Setembro lançamento da biografia de Cícero Dias

O Prof. Manoel Thomaz participou desta obra em seu prelúdio. Entrevistou, durante dois meses em Paris, Raymonde, a viúva deste pintor brasileiro para registrar, sob gravação, as memórias.
A editora convidou Manoel Thomaz para fazer a apresentação da obra ao público e dos palestrantes.
Para quem desejar participar do lançamento que acontecerá na abertura da Feira de Arte Contemporânea no Rio de Janeiro, seguem os dados:

"CÍCERO DIAS
EU VI O MUNDO"

Sexta Feira, 9 de setembro de 2011

18 h às 19 h - Palestra com Augusto Massi, Sylvia Dias e Jean Boghici
19 h às 20 h Coquetel
ArtRio
Píer Mauá
Avenida Rodrigues Alves, 10 | Praça Mauá
Rio de Janeiro | RJ | [ 55 21 ] 2516 2618
Ingresso R$30

Maiores informações:

Aurea Alves
RSVP e Cerimonial
55 21 7831-2281
55 21 9989-1269
rsvp.confirma@terra.com.br

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

2º semestre de 2011

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Abrindo o segundo semestre de 2011, o Curso "Pensar o Cotidiano - Fase 3", com o Professor Manoel Thomaz Carneiro, inicia as aulas amanhã, dia 2, para a turma de 3ª f. e dia 3 para as turmas de 4ª f., abordando reflexões sobre os caminhos da nossa existência no dia a dia.

Mais informações sobre o curso em:

Aguardamos vocês.

domingo, 31 de julho de 2011

Volta às aulas

Lembramos à todos que nesta semana, terá início o curso "Pensar o Cotidiano - Fase III", ministrado pelo prof. Manoel Thomaz Carneiro.
A turma de terça-feira reinicia no dia 02 de agosto e as duas turmas de quarta-feira reiniciam no dia 03 de agosto, conforme a programação.
Para mais informações sobre o curso clique em:

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Pensar o Cotidiano - Fase 3

Curso que inicia o 2º semestre de 2011


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Turma Leblon - 3ª feiras das 14:30 h às 16:30 h
Início: 02 de agosto - Término: 27 de setembro
Turma Leblon - 4ª feiras
Turno da Tarde das 14:30 h às 16:30 h
Início: 03 de agosto - Término: 28 de setembro
Turma Leblon - 4ª feiras
Turno da noite das 19:30 h às 21:15 h
Início: 03 de agosto - Término: 28 de setembro
Valor da Mensalidade: R$ 350,00
Centro de Eventos do Ed. Leblon Corporate
R. Dias Ferreira, 190 - Leblon
Informações e Reservas: (21) 9983-5751 (ILANA)

domingo, 26 de junho de 2011

Curso Cabala e Psicanálise - Reflexões


Durante duas aulas, que serão realizadas 4ª feira, dias 6 e 13 de julho, com duas turmas, sendo uma no horário da tarde (14:30h às 16:30h) e outra à noite (19:30h às 21:15h), serão abordados os principais aspectos da Cabala e a instigante relação com alguns princípios da psicanálise.

"Tudo o que faltou em sua vida, você se torna". - Freud

"D'us estava aqui e eu não sabia!" - Jacob


Informamos que para se inscrever basta nos enviar um email informando o nome completo, telefone de contato e em qual turma (tarde ou noite) deseja se inscrever pois as turmas terão 30 lugares. O investimento do curso é R$ 165,00.

Escreva para grupodeestudospensar@gmail.com

Vagas limitadas!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Pausa

Esta semana, o Curso "Pensar o Cotidiano" encerrou as aulas deste semestre fazendo uma pausa até agosto quando iniciaremos a 3ª fase do nosso curso. Aguardem!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Fase II

Para todos que nos acompanham, anunciamos que a partir da semana que vem, o curso "A Vida Que Vale A Pena Ser Vivida - Pensar o Cotidiano" entra na sua Fase II, dando sequência aos temas e ponderações do que toca a nossa vida cotidiana e sobre o que é ou não prioritário em nossa existência. Não percam!

Turmas:
- 3as. feiras das 14:30h às 16:30h;
- 4as. feiras das 14:30h às 16:30h;
- 4as. feiras das 19:30h às 21:15h.

Centro de Eventos do Ed. Leblon Corporate
R. Dias Ferreira, 190 - Leblon

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Volta às aulas!

Lembramos à todos que nesta semana, terá início o curso de 2011 - "A Vida Que Vale A Pena Ser Vivida", ministrado pelo prof. Manoel Thomaz Carneiro.
A turma de terça-feira inicia no dia 1º de março e as duas turmas de quarta-feira no dia 2 de março, conforme programado.
Para mais informações sobre o curso clique em http://grupodeestudospensar.blogspot.com/2010/11/curso-2011.html